12.24.2010

Feliz Natal!




Querido leitor, figueirense, avaiano, ou seja lá pra que time tu torces, o blog Futebol Mané te deseja muita paz e felicidade neste Natal e no ano que está por vir. Nós somos cristãos. Se tu também és, lembre do que esta data realmente significa. És bombardeado todos os dias por anúncios que te desejam paz e felicidade, mas só lembrando o real significado do Natal é que conseguirás alcançar estes desejos.

Mudando um pouco de assunto, quero colocar aqui o link de um post que fiz no fim de dezembro do ano passado: Otimismo. Na época teve avaiano dizendo que acreditava em Papai Noel. HAHAHAHAHAHA! Agora eu também acredito! Hahahahahahahahaha!

12.22.2010

Não paguei





Recebi uma carta do Figueirense que a princípio me deixou todo orgulhoso. Lá dizia que eu fui muito importante para o retorno do clube à série A, que o meu apoio incondicional no decorrer dos dois anos de série B acabou por levar o Figueira ao acesso, etc. Essa carta vinha anexada num boleto, pedindo que eu pagasse espontaneamente a 13ªparcela da mensalidade de sócio.

Na hora eu me lembrei de uns cartões que recebemos todos os natais lá em casa, de uma instituição chamada "Pintores com a boca e com os pés". Essa instituição manda uma série de lindos cartões natalinos, que distribuímos entre os parentes. Um boleto vem anexado dizendo que se quisermos pagar pelos cartões, esse dinheiro seria muito bem vindo para a manutenção da instituição. Ora, esse pagamento não é "espontâneo", porque recebemos os cartões. O sentimento de culpa se não pagássemos seria grande.

Não paguei o boleto do Figueira. Já tenho muitas coisa pra pagar neste fim de ano. Mas, se junto ao boleto eu tivesse recebido um lindo poster de comemoração pelo acesso, ou uma tão prometida revista, ou um CD com um vídeo comemorativo, sei lá... com certeza teria dado um jeito de pagar o tal boleto.

12.16.2010

"Tem gente que faz força pra ser burro."




As notícias sobre o Avaí são tão ruins, de um patamar tão baixo, que chegamos ao ponto de lamentar a saída até mesmo do Rudnei.

Como é muito absurda a nossa situação, deixo com vocês um vídeo que externa parte da minha frustração atual, mas em comum com o Avaí contem somente um fato: persistência no erro.

12.09.2010

Olha a penca!



Ao contrário da penca do pessoal do sul da Ilha, a penca no Scarpelli é de reforços e renovações.

Infelizmente alguns bons jogadores não foram mantidos para o ano que vem, mas a diretoria está fazendo um bom trabalho e o Figueirense até que está conseguindo manter uma boa base.

Em primeiro lugar, renovaram com a peça mais importante do time vencedor de 2010: Márcio Goiano. Depois vieram renovações de peso, como Reinaldo, Túlio, Juninho, Coutinho, Bruno e Helder. Sem contar o Maicon (tem contrato em vigor) o Fernandes e o Wilson, que certamente estarão conosco em 2011.

Agora estão aparecendo reforços interessantes, como o Breitner, o Lenny (bem provável), o Elicarlos, o Édson (zagueiro do Duque de Caxias) e muitos outros por confirmar.

No site do Meu Figueira (link aqui) aquele desenho da setinha verde não para de se repetir. (leia lá mais informações)

Estou gostando muito da atitude da diretoria alvinegra. Lembro-me dos 7 anos em que estivemos na série A. Todo fim de ano era a mesma coisa. Vendia todo mundo e ficava com o resto pro Catarinense (que só vencíamos devido à baixa qualidade do campeonato). No início do Brasileirão iniciavam as contratações e iam tentando arrumar o time durante o ano. Lá pro fim do ano, quando as coisas estavam se ajeitando e tomando forma, desfaziam tudo de novo. Isso me dava nos nervos! Parece que dessa vez está sendo diferente.

Temos tudo pra levar esse Catarinense e iniciar bem a série A.

12.07.2010

As pespectivas para o Avaí.

E agora, José?


Alguns leitores devem saber que passo mais tempo no Twitter do que qualquer coisa relacionada a Internet. O Twitter é, para quem é aficionado por futebol, uma das maiores minas de ouro quando o quesito é informação. A maioria do que rola naquelas bandas, aliás, acaba parando nos blogs.

Pois é, foi coletando informações em todas as mídias sociais que chegamos a alguns pontos de apreensão para a torcida avaiana, mas também algumas sinalizações de que 2011 pode ser um ano mais tranquilo.

Marquinhos, Emerson Nunes, Emerson e Caio podem ficar na Ressacada. Os sinais evidentes da Diretoria, até mesmo nas declarações dadas às rádios, é de que o Avaí pode sim abrir o cofre para segurar os jogadores dessa vez. 

Ao mesmo tempo em que essas sinalizações de efeito moral extremamente positivo são feitas, tão sutilmente que tu podes até mesmo achar que sou um lunático, algumas das evidências do passado recente viraram fato: Moisés Cândido e Luiz Alberto de Oliveira estão fora do Avaí. O Departamento de Futebol, esse que nos fez vitoriosos mesmo com todos os poréns de um clube que luta contra o amadorismo, talvez seja a seara que nos trará mais preocupações até o fim de 2010 - se formos otimistas.

Os nome de Alexandre Espíndola, o mesmo dirigente dos fracassados anos de 2006 e 2007, e Ocimar Bolicenho são os mais fortes até o momento para substituirem Moisés e LA na Coordenação de Futebol. Ambos negaram qualquer contato do Clube. Mas, levando em conta que o Alexandre já faz parte do Avaí, qualquer "não" pode ser interpretado como um "sim". 

Sim, ninguém está apreensivo à toa.

12.06.2010

Redefina "invasão".

Lotar o espaço visitante na capital do Paraná não é mais "invasão", não para a torcida avaiana. Curitiba virou uma extensão da Ressacada!

12.04.2010

Orgulho, sim senhor






Tenho muito orgulho de meu Figueira. Time do povo com quase noventa anos de uma história sofrida e vencedora. Como mostra o vídeo aí de cima, o Figueira fez o gol, o Figueira vencia o jogo, quando o Juiz fez um sinal "mal intrepretado" pelo povão que invadiu o gramado, quando faltavam ainda uns 5 minutos de jogo. O povão invadiu porque é povão, e estava eufórico demais para se controlar. Não invadiu por causa do PPP, ou por causa do Delfim, ou por causa de algum lobby político.

Imaginem o que significaria decretar que o Caxias, e não o Figueira, é que vai subir; mesmo tendo perdido a final do campeonato.

Sim, houve uma pressão obscura por trás dos panos, coisa, infelizmente, absolutamente normal no futebol (não que eu concorde com isso). Mas, se não houvesse essa "pressão", provavelmente a decisão seria a mesma.

O presidente Paraíso foi fazer pressão para defender o clube. Um paralelo nos dias de hoje é a questão do Joinville. O tal do América lá do Amazonas venceu com um jogador irregular em campo. Apesar disso, teve o acesso garantido pela justiça desportiva. Qual o comentário geral que se faz pelas ruas? "Pô, faltou força política pro pessoal de Joinville. Ô federação fraca".

Imaginem então o que acontecia lá nos primórdios do futebol catarinense, quando o time da elite vencia os campeonatos de 1924, 1926, 1927, 1928 e 1930. Quando, com um Ramos governando o Estado, um "governando" a Federação e outro "governando" o clube, o Avaí emplaca um tetra-campeonato (1942, 1943, 1944, 1945), sendo um deles (pelo menos) por decreto.

O Figueirense merecia subir. Tanto é que permaneceu lá em cima por 7 anos. Não foi uma obra forçada e artificial, como os avaianos tentam pintar. E não é um caso desses que vai minar a paixão que a nação alvinegra tem pelo Figueira.

12.03.2010

O primeiro acesso do Figueirense, por Alfredo Santos Loebiling.


Que orgulho.

A questão do público




Já vim aqui reclamar algumas vezes do pequeno público presente nos jogos da dupla da capital. Creio que os motivos variam desde o preço abusivo dos ingressos à proibição de cerveja nos estádios. Cheguei a escrever aqui que infelizmente os números de hoje não são bons como os de antigamente.

Esta semana, porém, um número pôs em cheque esta minha afirmação. Como mostrou o Meu Figueira, este ano o Figueirense teve a melhor média de público de um time catarinense na série B em todos os tempos. Melhor, inclusive, que a vitoriosa campanha de 2001, que contou então com uma média de 8.321 torcedores por jogo.

Vou ser obrigado a mudar as minhas análises. Porque será que a média de público é melhor hoje? As primeiras possíveis explicações que vêm à minha cabeça são: um campeonato de pontos corridos, que distribui melhor a importância dos jogos, sem que hajam grandes picos de importância, como num campeonato de mata-mata; e, quem diria, o preço dos ingressos talvez seja um dos culpados. Isso porque o preço proibitivo força o torcedor a se associar.

Bom, mas o que esses números provam mesmo é o tamanho da nossa força. Côsa linda!

Foto xupinhada do Meu Figueira
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12.02.2010

A nossa força


No início desta semana, não pude deixar de notar o grande número de cidadãos trajados com as cores dos nossos times manezinhos. Com as recentes conquistas, muitos são aqueles que tiraram as camisas do armário e as exibem por aí, orgulhosos. Na segunda-feira, no período da tarde, tive que fazer uma caminhada pelas principais ruas da bairro do Passa-Vinte e do Centro, aqui em Palhoça. Decidi contar todas as camisas de clubes que vi pelo caminho. Em aproximadamente 10 minutos contabilizei 26 camisas, sendo:
1 - Flamengo
1 - Grêmio
10 - Avaí
14 - Figueirense.
É incrível a nossa força! Infelizmente, ela não é suficientemente bem aproveitada né?

Os dois refrões das nossas torcidas cabem perfeitamente aqui:
Esse Avaí faz côsa!
A força que ela tem ninguém explica!

12.01.2010

11.29.2010

A pergunta que não quer calar:

Como ficaremos em 2011 após essa épica vitória da torcida sobre a soberba de quem até agora não reconheceu que errou?

O brilhante Sérgio da Costa Ramos escreveu, para o DC de hoje: 

A torcida avaiana repetiu o destemor e a fé de Londres, “a cidade que se recusou a morrer” na Segunda Grande Guerra. De tão sublime, a luta avaiana merece aquele discurso de Winston Churchill, devidamente adaptado:
– Se o Avaí durar mil anos, os homens ainda dirão: aquela foi a sua melhor hora...

Salvamos o Avaí e o Avaí salvou-se do rebaixamento. São essas duas correntes de pensamentos antagonistas que começaram a predominar já minutos após o apito final da autêntica Batalha do Avaí, nas rádios, jornais, blogs e redes sociais. 

A Diretoria foi sutilmente espancada pela reação honrada dessa maravilhosa torcida, que emanou a mais autêntica avaianidade. Lotou o estádio jogo após jogo e incendiou os ânimos antes, durante e após as batalhas, criando uma atmosfera mais do que propícia para que Nossa Senhora da Ressacada operasse o milagre da permanência. A torcida que, por alguns jogos, conseguiu passar por cima de toda humilhação de ter protestado um ano quase inteiro contra os preços absurdos praticados em nosso Templo somente para salvar o nosso bem maior: a honra de ser avaiano.

A Diretoria, após o apito final, negou-se a reconhecer publicamente que errou. Ela insiste em não comparar o retrospecto do Avaí dentro de casa jogando com uma torcida de clientes e depois, com uma torcida movida a pura paixão. 

Nós, torcedores, continuaremos a dizer que salvamos o Avaí de ser rebaixado, graças a atitude dos dirigentes de abdicar um pouco dos lucros para que pudessemos fazer nossa parte. A Diretoria reconheceu a importância de um estádio pulsante e lotado para logo depois cair em contradição ao fingir não ver que afastar da Ressacada o torcedor não-cliente foi o maior erro de 2010. Não há a mínima sinalização de que a soberba e a burrice estão exorcizadas das poltronas da Ressacada...

11.28.2010

Imagens da festa





Não valia nada e o ingresso não era fim-de-feira. Mas a grande nação alvinegra mostrou a sua força. Sábado a festa foi de arrepiar. Eu queria ter feito uma boa cobertura, mas na euforia esqueci a câmera em casa. Assim, todas as fotos que bati foram com o celular. Aí estão algumas delas!

Esse último cara aí não deve estar muito contente hoje né? Hahahahahahaha! Ano que vem tem crássico!

11.27.2010

Hoje é o dia!


Dia de comprar eletro-eletrônicos nas Casas Bahia! Hahahahahahaha! Brincadeira!

Hoje é o dia de fazer a festa e comemorar o nosso retorno à elite do futebol nacional. Ano que vem, nada de Asa de Arapiraca e de Duque de Caxias. Ano que vem, o Scarpelli vai pegar fogo! Hoje haverá uma mostra do que vai se transformar o Caldeirão no ano que vem. VOLTAMOS!

11.26.2010

Sigam o exemplo





Figueirense 2 X 1 Santos, no Campeonato Brasileiro de 2004. Que sirva de inspiração pro Avaí!

Acabaram os ingressos.

No Scarpelli também.

Acabaram os ingressos.

Obrigado, Lucas.

#ReageLeão - O jogo do FICO!

Rivalidade sadia



Na tarde de ontem eu peguei a minha moto e fui até o Scarpelli para comprar a camisa da Cofes. Comprei a última do meu número. Foi só comprar e vestir. De lá fui ao centro de Floripa, onde precisava comprar umas coisas.

Da cidade, peguei o túnel e fui até o cafofo do manguezal, onde comprei 4 ingressos: um para o meu sogro, um para o cunhado, um para a noiva e, pasmem, um para mim. Pois é, no domingo engrossarei as estatísticas de público na Ressacada.

O engraçado é que cheguei lá na moral, sem me dar conta, exibindo alegremente a camisa da Cofes. Fui entrando na fila e um negão, aparentemente segurança do Avaí, veio até mim e disse: "Olha, a fila pro ingresso do Santos é lá". - "Não, não querido, vou comprar do Avaí mesmo. A família da noiva é toda avaiana, e domingo eu tenho que pagar uma dívida que tenho com ela!"

Foi uma gargalhada só. Depois disso o negão, uma moça que conversava com ele e o pessoal em volta passou a conversar comigo, fazer gracinhas, pegar no pé, e indicar qual seria o melhor setor para eu comprar e etc. Coisa linda se a rivalidade nunca ultrapassasse esses limites.

11.25.2010

Vamos ser amigos?

A parceria de Avaí e Figueirense com a RBS mostra um outro caminho a ser seguido, mais promissor.


Não sou especialista no assunto sobre o qual quero comentar, mas não me eximirei da opinião. Creio que a onda de notícias amenas e otimismo que a RBS vêm soltando tanto para Avaí e Figueirense não seja à toa. Não me engano, achando que a situação é positiva para ambos os clubes e, portanto, o momento é que ocasiona essa maré de alto astral. 

Tirando as rivalidades de torcida, times rivais precisam andar lado a lado. No mundo quase inteiro, clubes bem sucedidos têm rivais bem sucedidos. A RBS já sacou isso. É claro, evidente e mesmo justificável o interesse da empresa em termos cada vez mais representantes do Sul na elite do futebol. É tão justificável que Avaí e Figueirense deveriam entender melhor e estender essa relação amistosa fora dos gramados.

Temos uma Diretora de Marketing que atua também com a área de licenciamento, ela sabe que um produto nunca sairá do projeto se o rival também não quiser. A demanda é muito maior - assim como o custo acaba sendo muito menor - quando as torcidas dos dois clubes têm acesso ao mesmo produto somente pintado de cor diferente. 

Por isso, de vez em quando a RBS inflama uma ou outra torcida com uma notícia mais polêmica - polêmica traz audiência. Por isso é que as torcidas de Avaí e Figueirense, Grêmio e Internacional, acusam a empresa de vestir as cores do time rival. Nada a ver. A RBS sabe mesmo é conseguir e monopolizar audiência.

Avaí e Figueirense precisam utilizar melhor o site oficial, espetando o rival de vez em quando. Eis a parte da polêmica. Precisam fazem pressões políticas juntos. Precisam lutar para que os dois continuem na elite. Caso contrário, ninguém sairá ganhando por mais um bom tempo... nem o conglomerado gaúcho, nem eu, nem tu. Mas, claro, ninguém quer ficar dando título pro outro.

Foto 1: www.avaicai.blogspot.com
Foto 2: www.avaixonados.com

Palmas pra diretoria



Durante a semana a Cofes (link aqui) confeccionou uma leva de camisas alusivas ao acesso. As camisas são baratinhas (R$20,00 para sócios e R$25,00 para não-sócios) e todo o lucro será destinado para as festas no Scarpelli. Resultado: está vendendo igual pãozinho quente. A terceira leva já está esgotando e acho que deveriam mandar fazer pelo menos mais umas 1.500, pra vender no sábado.

Bom, mas o que eu quero chamar atenção aqui é para um fato que, na minha opinião, não foi devidamente enaltecido pelos blogs em geral.

A camisa da Cofes tem o escudo do Figueirense pintado na frente e faz clara alusão ao clube, mas não tem nenhum tipo de vínculo, não tem licença nenhuma com o clube. Isso não seria caracterizado pirataria? Pois é, poderia ser sim, e poderia ser criminalizado, na minha opinião. Acontece que a confecção das camisas foi tema de uma reunião do pessoal da Cofes com a diretoria do clube, e esta permitiu não só a venda, mas também ofereceu a loja oficial do Clube para vendê-las. Dá pra notar claramente neste episódio que o clube abriu mão dos seus direitos em prol da felicidade geral da nação. Valeu diretoria!

A Fila, que também lançará uma camisa comemorativa (já demorou né?) não gostou nada dessa história, e proibiu a venda na Figueira Store, já que ela tem direito de exclusividade. Nada mais compreensível, eu faria a mesma coisa. Ainda mais sabendo que a minha camisa custará R$89,90 e a do meu concorrente custa R$20,00, hehehe.

Mas vâmo lá, tem espaço pra todo mundo. O Figueira está bombando! Esse sábado que não chega!

11.24.2010

É só alegria!



Nesta segunda, eu fui lá pro Scarpelli com os meus avós, comprar ingressos. Meu avô, taxista aposentado dono da placa 0001 da Praça XV, já foi muito aos jogos do Figueira, desde os tempos do Campo da Liga. No entanto, com o passar dos anos, ele atribuiu a si próprio uma qualidade pouco interessante para jogos de futebol: considera-se um baita de um pé frio.

Ele adora ir torcer pelo Figueira, mas ultimamente tem se sentido impedido, graças a sua infeliz condição. Não conformado com essa situação, convidei-o praticamente todos os jogos, já que não acredito em supertições e não suportava vê-lo se descabelando em frente ao raidinho. Pois em dois jogos ele aceitou e me acompanhou - perdemos os dois.

A minha avó, senhora comedida que tinha ido a última vez numa derrota para o Flamengo em 73, foi comigo ao empate de 0x0 com o Bragantino. Ou seja, os dois estão ávidos por uma boa festa, e qual oportunidade seria melhor do que essa?

Meu avô aceitou ir, já que o jogo não vale nada mesmo, então o pé frio não vai incomodar tanto. A minha avó está toda empolgada e até pediu uma bandeira de natal. Vamos ganhar do Paraná e acabar de vez com essa sina!

Mas, perdendo ou ganhando, a festa será grande!
Ôôôôô! O Figueira voltôôoôôu!

11.22.2010

Agora é a nossa vez




Sábado, às 17:00 horas, é a nossa vez de fazer a festa. Os ingressos já estão a venda na Figueira Store do Scarpelli. Deve ter acontecido mais vezes, mas eu ví, com meus próprios olhos, os ingressos se esgotarem três vezes esse ano. Acho que pra esse jogo, apesar da diretoria ter sido irredutível, mantendo os absurdos R$40,00, os ingressos devem acabar bem antes do jogo começar. Vai lá enquanto é tempo, o ixtepô!

Redenção, em três atos.

O Avaí venceu o Atlético-GO dentro e fora das quatro linhas, como nunca antes pude ter o orgulho de presenciar. O Thiago Pravatto já mostrou com perfeição como aconteceu, mas quero me alongar no assunto, com fotos e vídeos.

1 - O Treino dos Mil, que facilmente ultrapassou a marca dos mil torcedores presentes.


2. #ReageLeão IV





3. O apoio incondicional nas arquibancadas



Pronto, 3x0.


Agora, pra espetar o outro lado da ponte:

O que nos faz diferentes - por Felipe Matos, Blog Memória Avaiana.

Em breve, DVD de Segunda - por blog Chutela Avaiana.

Uma insanidade coletiva - por Alexandre Carlos Aguiar, blog Força Azurra.

11.21.2010

Hoje é o dia





O dia já começou dando muito certo pro Avaí. Todas as previsões anunciavam um domingo chuvoso, mas o que se viu ao amanhecer foram apenas nuvens bloqueando o sol e acinzentando o céu.

Pergunta: O que fazem os Florianopolitanos num domingo nublado? Resposta: vão à Ressacada. Com R$10,00 o ingresso, o jogo do ano acontece num dia perfeito, um domingo nublado às 19:30. Hoje não tem praia, não tem cinema, não tem Faustão. Não estranhem se a torcida do Atlético-GO estiver ligeiramente maior que o de costume, hehehe. Tenho certeza que hoje vai dar um dos maiores públicos do ano em Floripa. Hoje, o Avaí deixa a zona. Ano que vem vai ter crássico!



11.19.2010

A maior Guerra que o Carianos já viu.

Avaí é o nome da batalha que decidiu o destino da Guerra do Paraguai. O time que "faz côza" só poderia ter esse nome.

O Avaí, entendido como o todo, desde a torcida até os jogadores, passando por todos os empregados e agregados ao Clube, enfrentará no domingo a sua maior guerra, a mais importante partida destes 87 anos de História.

No treino de sábado é que começaremos a vencer esta, que é a nossa Batalha do Avaí. E então, na segunda-feira, com um sorriso no rosto, poderemos ler por outro ângulo aquele magistral texto do Sérgio da Costa Ramos...


Não carregasse o Avaí a justa fama de fazer suas “coisas” sempre pelo ângulo mais difícil, a Ressacada poderia amanhecer, hoje, coalhada daquelas repetitivas faixas dos “engenheiros de obra feita”:

Ah, eu já sabia!

O instigante é que todo avaiano se orgulha da sua força de, com garra e suor, alcançar quase sempre o improvável, o inalcançável, o impossível. O Avaí não é apenas tradição. É um tratado de boa esquizofrenia esportiva. Não seria ilógico, nem inédito, o campeonato chegar com uma derrota (2 a 0). O Avaí já deu a volta olímpica comemorando um 1 a 2… Não é à toa que o azul e branco é a antítese da própria Lei de Murphy: “De onde menos se espera, daí mesmo é que o Avaí triunfa”.

11.18.2010

Coisas do futebol



Gostei muito de uma crônica que o Gerson colocou no Avaixonados (link aqui), de autoria do Torero (link aqui). Lá, entre uma série de frases que seriam hilárias se não fossem trágicas, mas nem por isso deixam de ser verdadeiras, há a seguinte: "Acho que a primeira regra para vencer um jogo, seja na várzea ou na Copa do Mundo, é ter o juiz a seu favor." e continua: "Nada melhor do que um árbitro que seja cego para as faltas de seu time e tenha olhos de águia para as do adversário."

Pois bem, durante a atual campanha do acesso, o Figueira sofreu muito com arbitragens, no mínimo, tendenciosas. É bem provável que os "erros" tenham sido decisivos para nos tirar da luta pelo título. Os mais descarados e absurdamente inacreditáveis foram nos jogos contra o Bahia e o Sport, fora de casa. Lá, fomos garfados descaradamente e não conseguimos a merecida vitória. No último jogo em Curitiba, também fomos prejudicados, mas diante do que já havia acontecido, nem foi tanto assim. Ainda bem que o time foi competente para garantir o acesso, apesar do esforço contrário dos homens do apito.

No fatídico ano de 2008, terminaríamos em 14° lugar num utópico campeonato sem erros de arbitragem, segundo uma avaliação da Globo.com (link aqui). Não sou um espectador assíduo dos jogos avaianos mas vi, no jogo contra o Corínthians, uma baita de uma roubalheira em favor dos Paulistas.

Lá no blog do Torero, tem alguns comentários como o que reproduzo aqui: "Tá na hora do futebol ser boicotado afinal nem é o principal esporte do País. O Brasil é sem dúvida o País do Volei, pois não há esporte com maior retrospecto positivo e mais uma vantagem; não tem impedimento, penalti, roubalheira; pensem nisso!"

Lendo comentários desses eu penso: como é que o futebol se tornou tão popular? Porque será que não somos tão loucamente apaixonados pela Cimed, ou pela Malwee, ou ainda pelo Basquete? Porque será que gostamos mais de um esporte em que as partidas terminam em 1 x 0, e não de um que termina 118 x 95, como o basquete? De um esporte onde os erros de arbitragem invariavelmente acontecem, a um quase que exato onde não há contato físico ou margens para interpretações, como o volei?

Lembro que a Fifa já pensou em colocar mais juízes, permitir auxílio de câmeras, implantar chips nas bolas, aumentar as dimensões do gol... tudo para tornar o esporte menos suscetível a falhas e ampliar os números de gols por partida.

Na minha opinião, o futebol só se tornou o esporte mais popular do mundo justamente por causa disso. Porque um gol não é como um mísero pontinho de volei. É um momento tão raro que se torna mágico. Quando acontece, nos provoca uma explosão de adrenalina tão intensa, que imagino que se pareça com uma overdose de alguma droga alucinógena. Quando um gol acontece, perdemos a noção de ridículo, anestesiamos qualquer tipo de dor, nossas pernas ficam bambas e demoramos alguns segundos para voltarmos à realidade.

Da mesma forma, os erros de arbitragem (apesar de nos ter tirado o título, hehehe), são importantes para o futebol (esquisito falar isso êim?). São eles que enchem os blogs de discussões, que causam acalorados debates nos bares e nas praças, que permitem que dois amigos avacalhem-se mutuamente, que nos deixam furiosos num dia (quando acontecem contra) e radiantes no outro (quando acontecem em favor), que nos fazem xingar o juíz, mesmo quando ele apita de acordo com as regras, que nos fazem reclamar de um juíz, só ao ouvir o seu nome, enfim, que ajudam a enriquecer e a promover, apesar do aparente contra-censo, o futebol.

Se o futebol um dia se tornar um esporte cheio de gols e exato, aí sim, preferirei o volei.